JAPÃO...Bem ali do outro lado do mundo!
Japão é um destino quase surreal para os brasileiros quando se pensa em viajar de férias, mas pode SIM entrar na sua lista de roteiros desejados.
Confere ai as dicas do meu amigo Pedro Gustavo que pegou uma ótima oferta de passagem para o outro lado do mundo e se aventurou pelo Oriente em outubro de 2015.
Por
que resolveu ir pra lá?
Fiquei sabendo por um amigo de uma promoção de passagem, ele chegou
perguntando em um grupo de whatsapp quem queria ir com ele e aceitei. Na hora
só pensei em como outra oportunidade daquelas não iria aparecer tão fácil de
novo.
Quanto
tempo de antecedência começou a se organizar?
Nós compramos a passagem em março de 2015 e viajamos no dia 20 de
outubro do mesmo ano. A partir da compra passamos a nos encontrar pelo menos 2
vezes ao mês para realizar o planejamento.
Por
qual Cia aérea foi e quanto tempo de viagem?
Companhia Delta Airlines (ótima!) com cerca
de 32 horas de viagem, sendo 26h dentro de avião.
Como
montou seu roteiro de viagem?
Junto com meus amigos, fizemos um “brainstorm” de tudo que gostaríamos
de conhecer. Definimos a importância de cada atividade e separamos elas por
dias e localidades. Não conseguimos ver tudo que queríamos, porque enfim, Japão
é muito grande no quesito de entretenimento para turistas.
Foi
sozinho ou acompanhado?
Fui com meu amigo que me apresentou a promoção (Igor Camelo) e com outro
amigo (André Novais) que nos serviu de tradutor em muitas ocasiões.
Dinheiro?
Os cartões de crédito brasileiros funcionam em muitos lugares mas o Japão em geral ainda usa muito o papel moeda, então é recomendado comprar
um pouco antes ou assim que chegar por lá. O Yene Japonês é uma moeda que tem
uma relação de aproximadamente 100x com o Dólar, ou seja, 1000 yenes equivalem
a 10 dólares. O problema mesmo está no saque
internacional, já que são poucos os bancos que aceitam o saque de cartões não japoneses. Sempre procure o 7-Eleven Bank para isso.
Ficou
hospedando em que locais?
Ficamos em hostels nas cidades que passamos:
- Tokyo (Space Hostel Tokyo),
- Kyoto (Len Kyoto),
- Osaka (Backpackers Hotel Toyo Osaka) e
- Hiroshima (J-Hoppers Hiroshima Guesthouse)
Qual
sua primeira impressão ao chegar no Japão? A primeira impressão foi pensar
que ocorreria tudo bem. Mesmo com todos aqueles símbolos desconhecidos, fomos
recebidos muito bem pela população, sendo visível sua vontade de nos ajudar,
até mesmo por aqueles que não falavam nem inglês.
O
fuso horário foi algo difícil de se adaptar?
Bastante! Nós 3 primeiros dias não tivemos muitos problemas, mas depois
tivemos alguns dias andando sem sono de madrugada nas ruas e indo dormir pouco
depois da hora do almoço. Não ocorreu muito (ainda bem), mas era muito difícil
lutar contra o cansaço.
Como
era a alimentação? Caro? Comeu algo muito estranho? Qual a pior e melhor
coisa que comeu?
Eu achei a alimentação maravilhosa! Em questão de preço tudo é caro, mas
querendo economizar, as vezes comíamos nas infinitas lojas de conveniência. Eu
não consideraria a culinária japonesa tão estranha em comparação com a chinesa,
a não ser que você considere lula, polvo e enguia incomum. Melhor coisa que
comi posso dizer com certeza que foram os lámen (especialmente os de Kyoto), e pior
coisa não consigo imaginar, mas pior coisa que “tomei” foram diversas entre as
bebidas dentre as máquinas automáticas (nunca pegue coisas coloridas demais
AARGH!).
Quais
restaurantes /lanchonetes / loja de conveniência você recomenda?
Na minha opinião, as melhores lanchonetes são as que tinham um ar mais
“caseiro”, não posso dizer nomes por questões de memória mesmo heheheh. Lojas
de conveniência você vai ter uma a cada esquina (sério, a cada esquina mesmo!),
Family Mart e Yamazaki Daily foram as mais freqüentadas.
E
a água para beber? É da torneira como nos EUA ou é mineral como o Brasil?
A água pode ser bebida da torneira sim, mas nós vimos muita gente
preferir aquelas bebidas (AAGGRR!!) das máquinas automáticas.
Tinha
alguma semelhança com o Brasil?
Não, não e não.... Pera! Tinha aquela coisa sim.... ehhh.... hmmm...
não!
Que
traço cultural você achou mais marcante?
Os bons costumes com o meio ambiente, mesmo com todo o desenvolvimento
tecnológico presente. E também a vontade de cada um seguir sua vida sem
se meter com a dos outros.
As
pessoas locais eram reservadas ou foram simpáticas?
Elas eram reservadas e bastante simpáticas. Nunca falavam conosco
diretamente, mas sempre que pedíamos ajuda, elas faziam o máximo para nos
ajudar mesmo aqueles que não falavam inglês. Houve até uma mulher que nos guiou
por uns 10 minutos até o ponto que procurávamos.
Conseguiu
fazer amizades? Se relacionou de alguma forma com locais?
Acredito que em Osaka foi onde tivemos mais contatos com as pessoas
devido ao festival de Halloween. Lá também tivemos um encontro com uma japonesa
conhecida de um outro amigo nosso, que nos acompanhou uma noite de bares,
comidas e karaokê (japonesas adoram karaokê). E sim, nós também cantamos, nosso
repertório era bastante limitado mas foi muito legal.
Se
meteu em alguma enrascada, situações de perigo?
Acredito que a maior situação de perigo foi quando voltamos 1 dia mais
cedo para Tokyo das outras cidades e não tínhamos uma reserva de lugar para
dormir. Chegamos meia noite na cidade e procuramos uma vaga em um daqueles
hotéis cápsula, mas estavam todos lotados. Passamos um bom tempo caminhando
pelas ruas, com malas e tudo, e passamos por pessoas que poderiam ser dos meios
obscuros de vida (se é que você me entende). Ao final, conseguimos uma vaga
numa espécie de “Lan House” que funciona 24h e poderíamos ficar dentro de
cabines acolchoadas até o nascer do dia.
Pagou
mico? Qual?
Só no primeiro dia quando fomos num restaurante para jantar. Lá dentro,
não sabíamos o que fazer e acabamos pedindo míseras porções de cogumelos e
outras especiarias em uma grande bacia de água quente. Quando terminamos a
refeição e ainda estávamos com fome, ficamos só tomando a água da bacia que
estava DELICIOSA, hahahahaha.
Se
o leitor tivesse que escolher apenas 3 coisas para fazer no Japão, o que você
recomendaria?
- Passar um dia andando e comendo pelas várias opções das ruas de Kyoto;
- Passar um dia andando em Akihabara em Tokyo;
- Visitar o templo da ilha de Miyajima.
Que
meios de transporte utilizou? Foi fácil?
Muito metrô, nunca táxi (absurdamente caro). E entre as cidades usamos o
trem-bala (Shinkansen), que equivale à um avião no solo. Não tivemos muitos problemas com
isso. Saiba mais sobre meios de transporte no Japão aqui.
E
a dificuldade do idioma? Todos se comunicavam em inglês ou houveram ocasiões
que só era japonês?
A quantidade de pessoas que falam inglês é bem menor que na Europa. Nas
ocasiões em que precisávamos de um pouco de japonês, um dos nossos conseguia
desenrolar.
Viu
alguma tecnologia que chamou muita atenção?
Passamos por pontos bastante tecnológicos, mas nada muito incomum. Acho
que a maior inovação foi nas privadas de lá que tinham mais comandos que uma
calculadora hahahahaha.
E
que points nerds são imperdíveis no Japão?
Tokyo, especificamente em Akihabara e os vários arcades espalhados pelos
outros bairros.
O que pouca gente sabe é que a Disneylândia de Tóquio é o único complexo que não é de fato pertencente a Walt Disney Company. Por ter sido o primeiro parque da empresa construído fora dos Estados Unidos, em 1983, a Disney decidiu projetar, operar e licenciar o projeto para uma empresa japonesa. O parque Tokyo Disneyland segue a mesma fôrma da Disneylândia da Califórnia e do Magic Kingdom em Orlando. O principal marco do parque é o castelo da Cinderela.
Leia post completo no link Vai pra Disney .
Leia post completo no link Guia Mundo Afora .
Voltaria lá no Japão? Se voltasse, faria o quê diferente?
Voltaria demais! Iria na época das cerejeiras e tentaria passar por outras cidades, mas de todo jeito chegaria por Tokyo mais uma vez.
OBS.: Pedro não descreveu a experiência deles nos parques Disney e Universal Studios do Japão mas acho interessante citar e por isso o conteúdo descrito abaixo foi retirado dos blogs Vai pra Disney e Guia Mundo Afora
Disney do Japão
A Disney de
Tóquio existe há 31 anos e tem dois parques: Tokyo
Disneyland e o Tokyo
DisneySea. Fica em uma cidade colada na capital
japonesa, chamada Urayasu, que faz parte da região metropolitana. O mais legal
do resort é que ele fica a beira do mar, então é uma paisagem bem diferente dos
outros resorts da Disney.
Uma das coisas mais notáveis quando você está em um parque de diversão no
Japão, de fato é a cultura japonesa – Tudo é extremamente organizado,
limpo e funcional, bem mais do que nos EUA, diga-se de passagem. Existe fila
pra absolutamente todas as coisas: se o parque está programado para abrir as 9
da manhã, saiba que desde as 7 as pessoas começam a se enfileirar nas catracas
do parque, sentando no chão em esteiras que eles mesmos levam e começam ali a
diversão com as crianças. O mesmo para os shows e paradas. Existe sempre um
fila organizada horas antes de qualquer atração começar.
O que pouca gente sabe é que a Disneylândia de Tóquio é o único complexo que não é de fato pertencente a Walt Disney Company. Por ter sido o primeiro parque da empresa construído fora dos Estados Unidos, em 1983, a Disney decidiu projetar, operar e licenciar o projeto para uma empresa japonesa. O parque Tokyo Disneyland segue a mesma fôrma da Disneylândia da Califórnia e do Magic Kingdom em Orlando. O principal marco do parque é o castelo da Cinderela.
Se você está no Japão, então se prepare para enfrentar
grandes multidões. Como são ultra populares, os parques da Disney ficam lotados
quase todos os dias e é difícil encontrar períodos com pouca lotação. Existem
alguns sites que fazem estimativas sobre os índices de lotação dos parques, o
melhor deles é esse aqui que
está todinho em japonês.
Leia post completo no link Vai pra Disney .
Universal Studios do Japão
O parque fica na cidade
de Osaka, a mais ou menos 500km do centro de Tóquio. Se você for de Shinkansen,
o trem bala do Japão, vai gastar uma
média de 3hs, o que impossibilita fazer um bate e volta, mas estando hospedado na
cidade é facílimo chegar lá.
Aqui funciona
assim: o ingresso para um
dia custa 7.200 Yens, com taxas, o que dá uma média de R$215,00, e 12.210 yens para dois dias, o que não acho que seja necessário.
Como em Orlando, o Express Pass é pago, mas você pode escolher se quer
desembolsar o valor para furar a fila de 3, 5, ou 7 atrações. Muitas
atrações são idênticas ao do parque em Orlando e possui, inclusive, uma área do
Harry Potter, para fazer a alegria dos orientais.
Leia post completo no link Guia Mundo Afora .
Espero que tenham gostado do post! Se gostou, curte ai :)
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